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After Effects Formatos de um vídeo

After Effects Formatos de um vídeo
Autor: Moira Toledo

Existem basicamente 2 maneiras de se definir o formato de um vídeo: os formatos “governamentais” e os outros. Os formatos ditos governamentais são aqueles cujo sistema é imposto ao usuário dependendo de sua localização geográfica. São eles: NTSC, PAL (N,M e G) e SECAM. Os dito outros são aqueles que influem na qualidade da imagem gravada (numeros de pixels, processamente e armazenamento dos mesmos), mesmo porque, no final das contas, todos (ou a grande maioria) acaba passando pelo “filtro” NTSC-PAL-SECAM.

NTSC (National Television Sistem Committee) é o padrão norte-americano, usado por eles e por todos a qual ele exerce sua forte influência. Ele é um sistema de transmissão analógica da imagem e possui 525 linhas de resolução e uma sobreposição temporal de 30 (29.97) quadros por segundo. 525 linhas sendo que 480 (483 para ser mais exato) se refere a imagem e a restante para reservada para informações especiais como time code e também para dar tempo do canhao de eletrons reornar a sua posição inicial. Canhão de eletrons? Pois é, quando a imagem surge na tela de sua televisão você nem imagina o que se passa por tras do vidro luminoso, não é? Pois vou dar uma breve luz sobre este tema.

O negócio é o seguinte: sabe aquelas informações geradas pelo ccd, tres informações para cada pixel? Então, na tv, essas informações, analógicas e portanto somente impulsos eletricos de intensidades diferentes, são disparadas por um canhão de eletrons dentro do tubo da tv. Na tela da tv existe um gradeamento de filtros intercalados verde, vermelho e azul (observe a tela da tv bem de perto, você ira ver) e todo interior da tela é revestido por um material a base de fósforo, que quando “excitados” pelos eletrons produz fóton, luz.

Mas esse canhão só dispara uma informação por vez, precisa percorrer cada posição de pixel (na verdade três vezes esse espaço- verde, vermelho e azul) de cada vez, da esquerda para a direita, de cima para baixo. Trinta vezes por segundo. Portanto, aquele espaço de linhas que a gente vê quando o “horizontal” de nossa tv não esta alinhado perfeitamente seria essas linhas de informação especial e o tempo que o canhão de eletrons leva para retornar a sua posição inicial.

PAL (Phase Alternating Line) e SECAM são os padrões usados na Europa e Asia principalmente e nos paises da Africa e Americas Central e do Sul com algumas variáveis politico-econômicas. Excetuando-se o sistema brasileiro (e agora também paraguaio) PAL-M, que se assemelha em quase tudo com o NTSC americano, o sistema PAL garante 625 linhas (576 de imagem) de resolução em uma progressão temporal de 25 quadros por segundo.

Estes sistemas não são de escolha, seu uso é imposto dependendo de onde o vídeo será assistido. Os formatos de escolha serão brevemente descritos abaixo, não falarei sobre os padrões analógicos pois eles agora viraram história, exceto ainda e BETACAM, padrão de broadcasting profissional que teima em resistir.

DV – Ou MiniDV, é o formato padrão da maioria das câmeras digitais à vista no mercado. Ela comporta até 800 linhas de resolução na cabeça de gravação -dependendo da câmera utilizada, depois comprimidas para 480 no modo DV-NTSC ou 576 no modo DV-PAL. Possui um data rate de 3,6MB/sec, isto é, cada segundo usa 3,6MB de informação digital, gravados em uma banda de 10 micrometros de largura, sendo 1 micrometro igual a um 0,001mm. Essas bandas são gravadas em diagonal na fita magnética por uma cabeça giratória (hellical scan) que possibilita o armazenamento de mais informações na fita. Veja exemplos na Wikipedia


As variante deste formato são o DVCAM e o DVCPRO, respectivamente criados pela Sony e pela Panasonic como uma alternativa de qualidade superior ao DV usual, uma qualidade mais profissional, pois as perdas de drop (ruido na imagem) ou de qualidade de sinal são sensivelmente menores, possibilitando maior controle da imagem na edição e pós-produção. No DVCPRO é reservado uma área maior na banda da fita para gravação da imagem (18micrometros), já no DVCAM, além da área maior (cerca de 15micrometros), a fita corre mais rapidamente (50% mais que no DV comum), para se ter uma ideia, pois todas usam o mesmo tipo de fita, quando gravada em DVCAM, uma fita MiniDV de 1h. durará somente 40 minutos.

HDV, DVCPRO HD e HDTV

O formato HDV surgiu de um consórcio entre Sony, JVC, depois acrescido da Canon e da Sansung, para criar um formato de alta definição, baseado nos recursos digitais padrão (mesmo formato de fita), para iniciar a transissão entre a tv comum e a nova tv digital. Diferente do padrão DV, que grava cada quadro como uma foto independente, o HDV usa a compressão MPEG-2, usando informações dos frames anterior e posterior para se criar a imagem, necessitando de menos informação por imagem (ao passo que parte da própria informaçnao está contida nos quadros vizinhos), possibilitando um aumento na qualidade da imagem pretendida. É como se a cada quadro nós necessitássemos de 9 peças para forma-lo, mas sendo que dessas 9 peças, 3 estão no quadro anterior e 3 estão no posterior, resta somente 3 peças para “fechar” a imagem. Restou 6 espaços de peças. Estes espaços restantes são utilizados, formando então um quadro com 15 peças no mesmo espaço que um o antigo quadro de 9 peças. Por isso que uma fita de 1hora no padrão DV dura… 1hora no padrão HDV.

Esse novo quadro com “15 peças” possibilita uma melhor qualidade de imagem que a antiga, praticamente 4,5 vezes mais que no DV-NTSC. Existem variante profissionais do HDV: o HDCAM e o XDCAM. O DVCPRO HD é o padrão High-Definition da Panasonic. Tem pouca diferença visual do HDV mas usa um “processo lógico” diferenciado. Enquanto o HDV promove uma alta qualidade de imagem com o mesmo data rate que o dv, alterando a compressão, o DVCPRO HD faz uso da alta taxa de bits (data rate) para esse acréscimo de qualidade. Sua taxa é de 100Mb/sec contra os 25Mb/sec do DV e do HDV. Sua gravação de áudio, como no DV e diferente do HDV, não é comprimida, gerando uma “imagem sonora” mais limpa (no fundo, nossos ouvidos leigos não percebem muita diferença entre o som gravado em DV ou HDV (PCM ou MPEG-1). Mas para uma taxa de bit da DVCPRO HD não grava em fita e sim em cartões de memória, chamados P2 ( ou 2P, ou “Professional Plug-in” ), as cámeras possuiem entrada para fita, mas nesse modo ela grava somente em DV.

O padrão High-Definition (HD) é muito superior que seus antecessores NTSC e PAL. Possui 720 ou 1080 linha de relosução nativa (isto é, gravada em fita é exibida em tela, quando esta é HD) podendo gerar imagens tanto interlaçadas quanto progressivas. O interlaçamento é a geração de imagens (quadros ou frames) bipartidos, gerando frames intermediários, no tamanho e tempo de 1/2 quadro gerando um quadro inteiro pelo seu interlaçamento. Para isso se intercalam as linhas que compôe a imagem em 2 semiframes, depois unindo ambos para gerar a imagem. O problema reside nas imagens em movimento, que ficam com aquele tracejar caracteristico. Já o modo progressivo grava uma imagem inteira a cada quadro, podendo ainda gravar uma imagem inteira a cada semiquadro, gerando uma imagem de mais facil ediçnao e de qualidade superior.

O HDTV, por fim, é o padrão do sistema de exibição, como o PAL/ SECAM e o NTSC. Existem hoje, três principais sistemas de HDTV, o norte-americano, o europeu e o japonês. O Brasil ainda não se decidiu por qual deles.


Fonte kinooikos
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